Com toda a certeza desse mundo, os gráficos de The King of Fighters XIV eram o grande calcanhar de Aquiles da SNK. Como o jogo foi lançado em agosto de 2016 para o PlayStation 4, esperava-se que os gráficos fossem dignos do poderio do console, o que acabou não acontecendo, parecendo mais ser de meados da geração PlayStation 3 e Xbox 360.  

A SNK não poderia perder todo o seu investimento nos personagens e decidiu manter toda a aparência do molde do game anterior em The King of Fighters XV. Porém qual foi o diferencial dessa melhora absurda? A SNK deixou de usar um motor gráfico próprio, trocando para a famosa e absoluta Unreal Engine. Isso fez com que visualmente TKOF XV fosse muito superior ao seu antecessor no quesito visual. E por mais que a SNK ainda não tenha deixado o game com cara de “next-gen" (PS5 e Xbox Series), podemos dizer que temos aqui algo mais perto com o fim da geração PS4 & Xbox One.  

Muitas pessoas podem achar essa comparação grotesca, mas é sempre bom lembrar que os moldes dos personagens são em um estilo mais cartunesco, assim como acontece em Street Fighter V. E não trazendo um estilo “mais realista”, como em Tekken 7 e Mortal Kombat 11. Até por ser uma característica própria da empresa, no qual ela sempre tem assinado aos longos dos seus anos.  

   Mas ainda assim, nem tudo é festa. É notável algumas quedas de quadros (FPS) durante a partida, algo pouco perceptível, mas isso ocorre principalmente durante as cutscenes. No entanto, nada é mais irritante que os bugs e falhas gráficas em alguns cabelos dos personagens. A SNK sofreu muito com isso em KOF 14 e também um pouco em Samurai Shodown. Por mais que tenha melhorado demais em KOF 15, ainda é um erro bastante perceptível: Alguns parecem ter vida própria durante a aproximação e em outros personagens, parecem estarem faltando um certo capricho durante as batalhas, como King, por exemplo. E falando nela... Nossa amada e clássica King infelizmente não teve a sua parte gráfica (molde) melhorada após o seu criticado trailer, parecendo não fazer parte do resto dos personagens. Alguns outros como Robert, Yuri, Maxima, K’ e Whip também merecem receber um upgrade futuramente, para ficarem no mesmo nível de Andy, Elisabeth e Kula, por exemplo.  

Já nos cenários, podemos dizer que tivemos uma leve evolução em relação ao KOF XIV (Não tem como, boa parte do review precisa ser em comparação ao game anterior). A principal melhora fica por conta da iluminação e dos personagens cameos que aparecem. Mas ainda não é algo inovador: Dava para a SNK ter caprichado mais? Sim, com certeza. Atrapalha? Não, nem um pouco!  E os cameos sempre esperados são algo marcante nesse KOF, em especial no cenário do Team Ikari, totalmente dedicado a franquia Metal Slug, esse que é para muitos, o melhor cenário do jogo (Muito provavelmente pelas referências). Vale destacar que a SNK resgatou vários outros stages clássicos: A estação de Esaka, Sound Beach e Pao Pao Café trazem uma nostalgia incrível para a sua jogatina.

Outro detalhe que muitos fãs comentaram foi sobre os efeitos das magias, com vários dizendo que ficaram parecendo que praticamente boa parte são do “elemento água”. Bem, isso vai da opinião pessoal de cada um, mas é nítido que são bem feitos e especialmente de alguns lutadores: Elisabeth com seus lindos poderes, Kukri com seus belos efeitos de areia e claro Shun’ei e Isla com seus “espectros amplificados” dando um show na parte gráfica. 

    Claro que nem tudo são flores: O mesmo não pode ser dito dos efeitos de Dolores: Por mais que todos tenham elogiado bastante o visual da novata, o mesmo não pode ser dito de sua...Lama?  

   Mais um ponto a se destacar são os visuais das barras de energia, power, max mode, quick mode e guard crush. Tivemos uma grande decepção nesse ponto no KOF14, mas o mesmo não pode ser dito no jogo atual, que recebeu um belo de um capricho. 

     Apesar de praticamente só elogios até o momento, nem tudo está um mar de rosas e aí vai nossa grande reclamação: Por mais que um jogo de luta seja focado em 90% na sua jogabilidade, gráficos e diversão, hoje em dia não podemos esquecer do modo história. Logo você SNK, conhecida por histórias fascinantes como a saga Orochi, com as intrigas de The King of Fighters 2000 e o arco Tales of Ash, que deixou todos com os cabelos em pé em The King of Fighters XIII, trazendo uma baita reviravolta no final. Ou quem sabe até mesmo o KOF anterior, que apesar de um boss com um visual horrível e extremamente genérico, foi de extrema importância para o ressurgimento dos personagens mortos.  

        Mas aqui em KOF15, parece que faltou algo mais. A ideia do Reverse é até legal, seu visual ficou bem melhor que o passado, mas ainda assim, parece uma Cham Cham de Samurai Shodown com uma fantasia dark. Já a grande boss, a deusa Otoma=Raga tem a cara da SNK ultimamente: Seres espalhafatosos e apelões, cheio de enfeites para ter cara de um ser poderoso: Magaki, Verse, Reverse e agora, Otoma=Raga. A única coisa interessante de Otoma=Raga é que ela foi a primeira boss mulher da franquia KOF (Chefe final, não sub-boss), mas por enquanto, vamos ficar só por aí mesmo. 

 Ao que tudo indica, Shun’ei teve seu arco finalizado em The King of Fighters XV. Por mais que em entrevista a Famitsu, Yasuyuki Oda disse que não sabe se chegou ao fim o arco envolvendo o personagem, o seu final deixa bem claro: Quando um lutador vai viajar em busca de aumentar as habilidades, isso sempre indica o fim de uma jornada e o início de outra.  

  Outra coisa a desanimar o modo história é como ele é desenrolado. Os fãs da SNK não estão acostumados com uma “penca” de cutscenes que demoram mais do que a jogatina, como normalmente acontece com Tekken e Mortal Kombat, no entanto, ficou um gostinho de quero mais, já que os trailers iniciais davam a entender que o modo história seria bem trabalhado e com inúmeros diálogos. Mas se for para observar bem, fica apenas um pouco maior do que Samurai Shodown (2019), que foi o último lançamento da empresa. E nos finais dos personagens, ficamos com os velhos (e bonitos) traços do mestre Eisuke Ogura, que pelo menos não perdeu seu charme na hora de desenhar os endings. 

  E como a história do game e o desenrolar dos personagens é talvez o único ponto não tão legal do game, vale destacar também alguns finais toscos, como o time Fatal Fury, no qual os caras que vivem por desafios maiores, estão descansando no “Pao Pao Resort” (Será que pertence ao Richard Meyer também?). E infelizmente quase todos os finais são “não canônicos”, já que eles insinuam que a equipe que o jogador utilizou, venceu o torneio... Então muitas coisas deverão ser desconsideradas futuramente pela SNK.  O meu final favorito? Certamente do time Art of Fighting, onde Ryo Sakazaki dá um esporro em todo o resto da "família" por não se dedicarem ao treinamento como deveriam!

   Talvez o grande destaque de The King of Fighters XV seja a parte sonora do jogo. Dando um verdadeiro show à parte, nem mesmo a troca de alguns clássicos dubladores vão perturbar os fãs. Começando pelas próprias vozes dos personagens: Mesmo aqueles que são novatos, dão um verdadeiro espetáculo no título. Uma grande prova disso é Takanori Hoshino, o dublador que começou com Iori Yagami em KOF14. Ele conseguiu trazer uma entonação muito melhor que no game anterior, sendo uma evolução e tanto do grande rival de Kyo Kusanagi.

  A voz do narrador está tão boa quanto no game passado, com a exceção que agora temos apenas a voz masculina. No entanto a quantidade de falas com certeza, de muito longe, é a maior de toda a franquia. Somente o reboot de Samurai Shodown possui mais falas do narrador do que KOF15, isso porque no game de espadas, o modo história é contado por ele, assim como os prólogos e epílogos dos personagens. Uma parte muito bacana é que antes de  começar a enfrentar um time na “história”, ele traz um belo perfil do lutador que você vai enfrentar, algo único e inédito em toda a série.  

   Mas nada, nada pode ser comparado as músicas de The King of Fighters XV. Com certeza é o grande ponto alto do jogo. Começando obviamente pelas novas OSTs, que ficaram bem parecidas com o nível das mais clássicas da SNK. Na opinião deste que vos fala (Arranjos são gostos bem pessoais), Grit (Team Ikari), How About a Trip to Pao Pao Café (Team Art of Fighting) e o tema principal do jogo, Now or Never são as melhores criações para KOF15.

   Assim como em KOF14, também temos diversas músicas dos “confrontos de rivalidades”, sejam elas amistosas ou não, chamadas de “Destiny Battle” (Batalha do destino). E como não citar as mais de 300 músicas da SNK no fabuloso DJ Station? Você pode montar até mesmo sua própria trilha sonora para cada time, algo nunca visto antes em um game de luta da SNK!

   Para você terem uma ideia da grandeza do DJ Station: Todas as músicas de todos os KOFs já lançados (regulares) estão aqui, sem contar outras franquias da empresa, sendo elas Fatal Fury, Metal Slug & Samurai Shodown (Putz, botaram até Metal Slug mas esqueceram do Art of Fighting mais uma vez). É som até dizer chegar, você nunca vai enjoar da parte sonora. Eu por exemplo, já botei o tema do KOF 96 “Roulette” na minha tela de seleção de personagens e fiquei extremamente encantado e cheio de nostalgia! Bem... E se fosse reclamar de um mínimo detalhe, se é que temos direito de falar algo do magnífico DJ Station é apenas as ausências das versões ASTs (Arranged Sound Tracks) dos KOFs clássicos! 

Certamente a apresentação dos personagens em um game da série KOF (Ou melhor, em qualquer jogo de luta) é algo muito aguardado entre os fãs. Em The King of Fighters XV nunca houve tanto suspense quanto aconteceu nessa versão, tudo isso pelo marketing super bem feito de revelação dos lutadores do game, um por um, caprichado minunciosamente. 

    Mas diferente de KOF XIII e XIV, temos muitas reviravoltas nos times e muita, muita polêmica até o momento. Começando pelos times óbvios, o Team Fatal Fury (Agora a palavra “time” vem na frente) repete o trio lendário mais uma vez, com Terry Bogard, Andy Bogard & Joe Higashi, tornando-se o time que mais teve uma formação repetida em todos os games da série, com 13 aparições, apenas não tendo juntos os protagonistas de Garou Densetsu nos KOFs 2003 e XI. 

    Já o Team Ikari vem mais uma vez com Leona Heidern, Ralf Jones & Clark Still. Nota-se que a nossa musa do cabelo azul voltou a ser a líder de time, algo que tinha sumido nos dois últimos anteriores. Como Ralf e Clark possuem uma patente maior que Leona nas forças armadas, a SNK tinha decidido que eles ficariam na frente, por uma questão de hierarquia, no entanto a empresa voltou atrás e fez a clássica ordem que acompanhamos desde o KOF 96. 

 Nas formações já conhecidas temos K’, Maxima & Whip no Team K’, a ausência de Kula deu uma baita confusão, que vamos explicar mais na frente. O Team Art of Fighting traz mais uma vez Ryo Sakazaki & Robert Garcia, a incrível dupla do Dragão Invencível e do Tigre Furioso. Causando muita surpresa quando anunciada, mais uma vez King faz parte do time AOF, como ocorreu nos KOFs 2000 e XI. Na “volta dos que não foram” temos o Team Orochi, com Yashiro Nanakase, Shermie & Chris. O trio já conhecido da galera volta a vida e aparece cronologicamente apenas pela segunda vez na franquia dos reis dos lutadores. O trailer de Shermie é o que tem mais visualizações no YouTube e o retorno dos reis celestiais de Orochi causou um alvoroço entre os fãs da série, aumentando demais o hype do game. 

   E que tal agora começarmos com as grandes polêmicas? Indo pela ordem, o Team Hero (Antigo China Team) conta com Shun’ei e Meitenkun mais uma vez, no entanto Benimaru Nikaido entrou no lugar do mestre Tung, abrindo uma brecha para a ausência da clássica formação do time do Japão. Com isso, Kyo Kusanagi, Iori Yagami & Chizuru Kagura se uniram mais uma vez para a formação do Team Sacred Treasures, para se prepararem contra um eventual surgimento de Orochi.  

    O Team Rival é totalmente aleatório, já que temos as novatas Isla (Ela odiava o Shun’ei) e Dolores. Mas até aí tudo bem, mas então temos a improvável aliança com Heidern, sim, o nosso comandante entrou no torneio com mulheres desconhecidas... Muitos fãs acharam que esse time “não combinou” com Heidern, mas no desenrolar da história, vimos o motivo dessa improvável união (O comandante sempre está um passo na frente de todos).  

   O Team Super Heroines matou dois times clássicos de uma vez: Athena Asamiya, Mai Shiranui & Yuri Sakazaki deixaram o Psycho Soldier Team e Womens Team de fora, para uma aliança já ocorrida em The King of Fighters R-2, para o NeoGeo Pocket Color, mas inédita na série principal. Isso trouxe uma certa revolta, já que essa formação fez com que Sie Kensou e Chin Gentsai ficassem de fora do roster principal do jogo (E talvez até do elenco final). 

  O Team G.A.W. é de longe, o que menos agradou a galera. Mesmo tendo seus fãs e com a esperada volta de Antonov, os mexicanos Ramón e King of Dinosaurs formam um super trio de “luta livre”. Muitos jogadores mais hardcores consideraram que isso foi um "gasto absurdo de slot", mas principalmente por Antonov e KoD (Eles querem o bom e velho Tizoc de volta). Pulando para o último time, temos o Team Sacret Agent com Blue Mary e Vanessa unidas mais uma vez e também... Luong. Saindo do time de Kim Kaphwan, ela mostrou que tem seus interesses e não é apenas um corpo e rosto bonito.  

Mas nada, nada surpreendeu mais do que o Team Krohnen e a volta de K9999, que veio com outro nome e outro visual no qual deixaram os fãs de KOF 2002 em êxtase por isso. Como sempre, ele não poderia deixar de estar acompanhado de Ángel, no entanto a nossa menina Kula Diamond fez parte desse improvável trio, surpreendendo todos. Por mais que tenhamos esse time em KOF 2001 e 2002, sabemos que Kula odeia Ángel pelo ataque a Foxy, mas por conta de uma briga boba com K’, ela acabou caindo de paraquedas no time.  

E você agora, muito provavelmente revoltado, me pergunta: Onde está Kim Kaphwan? O nosso amado personagem de Fatal Fury e presença certa em todos os KOFs ficou de fora do elenco inicial, causando revolta e histeria dos fãs. Mas acalmem-se, pois Yasuyuki Oda (Diretor do game) já disse em entrevista que temos uma grande possibilidade de Kim surgir no futuro via DLC. Bem, e falando em DLC...

 

Por terem sido vazadas diversas informações sobre os DLCs, a SNK não pensou duas vezes e anunciou os dois próximos times que virão para o game: O Team Garou traz de volta Gato e B.Jenet, assim como era no KOF XI. No entanto dessa vez ele é liderado por Rock Howard, que veio como DLC em KOF XIV e agora novamente em KOF XV.  

  Já o Team South Town é uma formação já pedida por muitos fãs das franquias KOF e Fatal Fury. Aliás, falando na série dos irmãos Bogard, o primeiro DLC pack só tem personagens dos games dos lobos solitários, fazendo muitos relembrarem do velho assunto da “Fatal Fury Dependência”. Com o maquiavélico Geese Howard liderando o trio, temos o seu braço direito Billy Kane e também Ryuji Yamazaki, muito provavelmente contratado por uma boa quantia em dinheiro. 

Apesar do leak ter revelado os outros próximos DLCs, não iremos informar aqui, mas de acordo com a tela de seleção dos lutadores teremos mais dois times no game e um personagem solo. Mas se você der uma pequena pesquisada por aí, com certeza vai descobrir rapidamente quem são esses 7 personagens que virão futuramente. Isso claro, referindo-se apenas ao já prometido. Pois acredita-se que ao menos tenhamos mais duas temporadas extras, como foi com Samurai Shodown. 

Antigamente os jogos de luta eram carentes de variedades, quase sempre apenas com Arcade, Versus e Configurações Gerais. Mas nos dias de hoje, tudo precisa ser mais detalhado e caprichado. Nós já comentamos aqui do modo História simples de KOF XV e também do fantástico DJ Station. 

 No mais, não é apenas disso que o game vive. O primeiro logo de início é o Versus. O tradicional local de batalhas contra um jogador real não é mais tão simples assim: Ali você poderá jogar tanto no clássico 3vs3 ou no 1vs1, pouco utilizado, mas que não poderia faltar. Existe a possibilidade também de termos batalhas comuns ou no novo modo torneio. Ah claro, não podemos esquecer que não são mais apenas batalhas de player vs player, pois temos também como jogar Player vs CPU e até mesmo CPU vs CPU. 

Após o versus nós temos em ordem o modo história e em seguida o Treino. Nada melhor do que treinar seus combos, suas sequências ou até mesmo ter uma batalha infinita contra a máquina ou adversário real. Muitos jogadores de KOF passam boa parte do tempo aqui, afinal, nada melhor do que fazer aquele combinho maroto no pratice e usar ele depois no online, não é mesmo? 

O próximo agora é o Online. Cheio de detalhes e opções, o jogo repete o sucesso dos modos de KOF XIV, com Partida Ranqueada, Partida Casual, Partida em Sala, Treino Online, Replay, Perfil e Classificação! Ufa, muita coisa, não é mesmo? Então melhor separamos em pequenos tópicos: 

• Partida Ranqueada - Você enfrentará seus oponentes com a chance de aparecer no ranking oficial do game e ser o verdadeiro rei dos lutadores; 
• Partida Casual – Uma partida simples, de busca rápida, que não conta pontos para o ranking; 
• Partida em Sala – Chame seus amigos e faça a festa. Lute até mesmo no modo 3vs3 com pessoas reais, podendo cada um ficar com apenas um lutador do seu trio. Demais, não? 
• Treino Online – Espere seus adversários enquanto você treina combos devastadores;
• Replays – Assista suas vitórias passadas ou aprenda revisando suas derrotas; 
• Perfil – Veja os detalhes do seu perfil e deixe sua configuração online pronta; 
• Classificação - Aqui você pode ver em que posição você se encontra: Seja nas partidas ranqueadas ou no modo história; 

Saindo do online nós temos o Tutorial, muito importante para os novatos aprenderem as novidades e as técnicas de The King of Fighters XV. Ah claro, os veteranos também passam por aqui para verem o que há de novo no game. O DJ station é o seguinte, com posteriormente o modo Missão. Esse já é bastante consagrado dos fãs da franquia, no entanto trouxe a babinha do KOF XIV, com combos fáceis de fazer. Tudo bem que alguns nem tanto, mas em comparação ao KOF XIII, por exemplo, nada aqui pode ser considerado de outro mundo.  

Agora uma pequena decepção, já que vamos falar do modo Galeria. Depois de algo gigantesco em The King of Fighters XIV e Samurai Shodown NEOGEO Collection, esperava-se muito aqui. Porém além dos tradicionais finais, vídeos do modo história & abertura em anime, temos apenas as vozes do game. Tudo bem que o curta em anime dirigido pelo Masami Obari é um delírio para os fãs. Mesmo que não tenham as vozes dos lutadores (apenas a música), é impressionante como o traço do Obari envelheceu bem demais, combinando muito com os personagens do jogo.  

    Mas ainda assim, faltaram infos dos lutadores do game, até pelas vagas informações do modo história. Isso sem contar os artworks da série e os renders de The King of Fighters XV. Mas não vamos fazer um alarde disso, já que algo pode ser adicionado futuramente aqui. Mesmo se não for, ainda temos o website completo e muito recheado de KOF15. 

E para finalizar, temos o Opções onde é possível fazer pequenos ajustes no game e claro, o modo ganha pão da SNK, no qual ela com toda certeza lucrará por muitos anos que é o acesso a rede de sua plataforma, para você comprar DLCs e outras novidades de The King of Fighters XV. 

Bem, finalmente The King of Fighters volta aos trilhos e parece reviver os melhores anos da sua franquia. A SNK soube trabalhar muito bem o game em vários aspectos. Por mais que muitos possam dizer que KOF XV é um KOF XIV 2.0, não podemos esquecer que a SNK sempre repetiu os traços dos personagens in-game ao menos uma vez na franquia. E com todo o trabalho que ela teve de fazer os moldes em KOF14, ela obviamente iria aproveitar muita coisa do jogo anterior. No entanto ela fez isso com maestria, melhorando em muito os gráficos e jogabilidade, trazendo um som com uma qualidade ainda maior, um elenco ainda mais polêmico e infelizmente um modo história que deveria ser mais caprichado. 

  Ponto para a SNK desta vez? Sim amigos, com muita maestria por sinal. A verdade é que muitos fãs mais antigos da série estão com raiva por KOF ter saído do 2D, mas sejamos sinceros? The King of Fighters XV é um dos melhores games da franquia e tem tudo para ser o KOF mais vendido da história.  

• Modo história deveria ser mais caprichado;
  
• Mesmo bom, ainda dava para melhorar os gráficos;
• Você não jogar o game;