TOP 10 - Fatal Fury Games

A saga Fatal Fury é muito amada por todos os fãs da SNK, por ser o pioneiro jogo de luta da empresa, por ser o embrião da série The King of Fighters, por seus grandes jogos e principalmente pelos personagens, que são reverenciados por praticamente todos os fãs de jogos de luta.

Sem ter medo de dar uma posição pessoal, nosso expert da série Fatal Fury, o ADM AhlexTerry resolveu dar seus pitacos e nos presentear com um ranking contendo os 10 melhores games da série. Desde já, apesar de tentar ser o mais imparcial possível, a análise é feita através de seu gosto pessoal, no qual você pode ter opiniões divergentes sobre o ranking elaborado.

10 - Fatal Fury Wild Ambition


Começamos com o primeiro e único game em 3D da franquia, que foi lançado para o Hyper NEOGEO 64 e PlayStation. Garou Densetsu Wild Ambtion, é um reboot da série, contando a história lá do primeiro Fatal Fury. O jogo traz uma abertura em 3D fantástica para a época, mostrando como Geese matou Jeff e assim, a busca da vingança dos irmãos Bogard. 

  A SNK tentou ao máximo trazer uma jogabilidade 2D, mas ela acabou falhando por pouco. O game é divertido, especialmente para a época e principalmente pela grande novidade de ser em 3D. Apesar do Hyper NEOGEO 64 ter gráficos melhores, as cenas em CG e as adições de Duck King e Mr.Karate (Ryo Sakazaki) no jogo, fazem a versão do primogênito da Sony ser a melhor opção. Aliás, Fatal Fury Wild Ambition é um dos poucos jogos da SNK que na época do PS1, foi lançado para o mercado americano.

9 - Real Bout Fatal Fury 2


O último jogo da franquia Real Bout trouxe poucas novidades, em especial, três novos personagens: Rick Strowd, Li Xiangfei e Alfred Airhawk. 

Excluindo o sistema de duas linhas em alguns cenários, RBFF2 teria tudo para ser mais um jogaço da franquia, porém o seu curto tempo de produção (4 meses), fez com que tudo fosse meio "corrido", fazendo o jogo ser meio "capado" (Faltando coisas básicas, como telas de winner e o consagrado sistema de ranking por round, por exemplo).


Uma prova do  insucesso do game (Principalmente depois do grande sucesso do game anterior) é que tirando as óbvias versões do NEOGEO MVS, NEOGEO AES e NEOGEO CD, o jogo não foi portado para nenhum outro console da época, visto a falta de interesse dos jogadores por esta versão.


  Apesar de tudo, o jogo ainda é divertido e pode te dar algumas boas horas de partidas contra adversários reais.

8 - Fatal Fury: King of Fighters


O primeiro jogo da franquia, onde tudo começou. Como vocês sabem, Takashi Nishiyama, criador do primeiro game da série Street Fighter, foi contratado pela SNK. Com um hardware muito melhor em suas mãos, ele fez um bom jogo de luta para a época, trazendo três lutadores jogáveis e 8 adversários, totalizando 11 lutadores. 


  Mesmo com um ótimo trabalho em suas mãos, a jogabilidade de Fatal Fury deveu um pouco, com os golpes meio travados, comandos não respondendo muito bem e alguns quase que impossíveis de serem executados. Outro ponto que ajudaria bastante, seria a inclusão de mais botões de soco ou chute, visto que só há um para cada e um terceiro botão feito para arremessar o adversário. 


Por aqui no Brasil, as versões dos consoles de 16-bits fizeram muito sucesso. Enquanto o Super Nintendo tinha gráficos e sons melhores que seu concorrente (Além de todos os lutadores), o Mega Drive, ,mesmo excluindo Hwa Jai e Billy Kane, trouxe todos os outros personagens jogáveis no modo versus, o que aumentou demais a diversão. 


7 - Fatal Fury 3


O quarto game da saga Fatal Fury é um tanto polêmico, visto que ele é o responsável por sentimentos de amor ou ódio entre os fãs. A principal reclamação é a jogabilidade, que mudou bastante em relação ao Fatal Fury Special, além da ausência de personagens que estão entre os favoritos dos jogadores, especialmente sobre Billy Kane e Kim Kaphwan. Porém uma coisa não pode ser negada: Fatal Fury 3 trouxe três coisas fenomenais para a franquia: Os novos personagens (Esse foi o primeiro game dos irmãos Jins, Yamazaki, Blue Mary e outros populares), a história interessantíssima e claro, o soundtrack animalesco do game. 


Entre algumas novidades, temos o novo sistema de 3x linhas de batalha. Outra coisa que inovou no game, foi uma versão "mais poderosa" dos dangers moves, como o "triple power geyser", que apareceu pela primeira vez nessa versão. 

6 - Fatal Fury 2


Após o sucesso considerável do primeiro Fatal Fury, chegou a vez da versão melhorada (E muito) da franquia. Corrigindo os dois grandes erros do game anterior, agora é possível jogar com 8 personagens. Esta é a primeira vez que dois lutadores queridos por todos, deram suas caras: Mai Shiranui e Kim Kaphwan. 


Com toda certeza, o mais importante de um Fighting Game é sua jogabilidade. Por mais que o primeiro Fatal Fury tenha sido um dos melhores jogos do gênero até o seu lançamento, os controles travados e simples ainda deixavam a desejar. O segundo game da franquia entendeu o pedido dos fãs e melhorou drasticamente a jogabilidade. Por mais que ainda tivessem alguns defeitos, tudo era perfeitamente jogável. Ah, claro... Esse é o primeiro jogo da série no qual colocaram os danger moves. 

5 - Fatal Fury Special


Garou Densetsu Special é aquele game inesquecível para todos os fãs da série. É aqui onde a fantástica jogabilidade da série começou a mostrar suas caras. No terceiro jogo da franquia, quase todos os elementos de Fatal Fury 2 foram mantidos, com uma melhora absurda da jogabilidade, trazendo uma gama de combos muito maior, principalmente pelo aumento da velocidade. Como essa versão é não cronológica, a SNK ouviu os fãs da época e trouxe mais 3 personagens clássicos que apareceram no primeiro game: O mestre Tung Fu Rue, o dançarino Duck King e o grande vilão da SNK, Geese Howard.


Não satisfeita com toda essa melhora, a SNK fez um teste crucial neste game: A presença de Ryo Sakazaki(Art of Fighting), que fazia uma super aparição secreta.  O Sucesso foi tão monstruoso, que com toda certeza, foi a grande inspiração para The King of Fighters 94. Os fãs simplesmente enlouqueceram com a possibilidade de jogar com Ryo em outro jogo que não fose o próprio Art of Fghting.

4 - Real Bout Fatal Fury


O primeiro game da série Real Bout corrigiu os defeitos de seu anterior, trazendo uma jogabilidade sólida, competitiva e muito divertida. Alguns elementos Fatal Fury 3 ainda foram mantidos, porém aperfeiçoados para um maior equilíbrio. Outra grande reclamação de FF3 foi resolvida: A volta de personagens marcantes: Biily Kane, Duck King e Kim Kaphwan.


Real Bout Fatal Fury é oficialmente o último game cronológico da franquia antes de Garou Mark of the Wolves. Como a série acontece em um universo paralelo ao KOF (E no mesmo universo de Art of Fighting), este é o último jogo no qual Geese Howard está vivo e sua morte é definitiva no final do game. (E Wolfgang Krauser já tinha suicidado-se em Fatal Fury 2). Alguns consideram o primeiro jogo da série Real Bout como o melhor para contras. 

3 - Real Bout Fatal Fury Special


Após só elogios para o primogênito da série Real Bout, chegou a vez da versão Special e incrivelmente, a SNK conseguiu melhorar o que já era ótimo. Aproveitando por não ser um game cronológico, trouxe personagens que já estavam mortos (Como Geese e Krauser), além de outros lutadores que deram as caras em outras versões: Laurence Blood, Tung Fu Rue e Cheng Sinzan. 


Com um elenco recheado e uma jogabilidade desafiadora, RBFFS ainda trouxe gráficos sensacionais (principalmente pelos cenários e sprites), em um padrão de coloração nunca visto antes na empresa. Sem contar nos efeitos dos golpes, que melhoraram demais em comparação ao primeiro Real Bout. Ah claro, jamais poderemos esquecer do Soundtrack animal que a versão nos trouxe, com músicas marcantes, como Blue Mary's Blues, Kuri To Itsu Made Mo, e muitas outras. Certamente Real Bout Fatal Fury Special está entre os melhores games de luta já lançados até hoje. 

2 - Real Bout Fatal Fury Special Dominated Mind


Se você não gostou da ausência do clássico sistema de linhas, nós podemos entender, porém não há como negar que Real Bout Fatal Fury Special Dominated Mind é um dos maiores milagres realizados na história da SNK e dos games de luta. Sendo exclusivo para o PlayStation 1, o jogo foi todo adaptado para o console, que possui uma baixa memória RAM (Apenas 1MB), o que dificultava em muitos os jogos em 2D.


Para compensar algumas perdas, o trabalho realizado aqui foi algo sensacional. Começando pela história, que conta sobre White, um vilão que quer dominar Southtown. Além do seu visual único e  instigante, ele também possui alguns golpes bem peculiares, além da inovadora "fake death". Ah, falando em golpes, aqui é uma verdadeira mistura entre Real Bout Special e Real Bout Fatal Fury 2, trazendo os melhores move sets de cada lutador. Ainda pela jogabilidade, também foi adicionado o "Final Impact", compensando a falta do sistema de linhas, aumentando as chances de belos combos. 


Todos os personagens da "versão normal" foram mantidos, estando habilitados sem a necessidade de truques. Já citado anteriormente, o boss White é a novidade, assim como Alfred Airhawk, que deveria aparecer apenas no jogo seguinte. O menu vasto com algumas artes e a possibilidade de escutar as músicas do game (Mantidas da versão original), também ajuda a divertir o jogo... Porém nada, nada mais pode impressionar do que as excelentes cenas em anime feitas para essa versão. Alguns prólogos, os finais e principalmente a fantástica abertura em anime, no qual é considerada por muitos, a melhor já feita com lutadores da SNK. 

1 - Garou Mark of the Wolves


O último game da saga dos lobos solitários é o nosso campeão, por inúmeros motivos que aqui serão citados. Mesmo abolindo o tradicional sistema de linhas e deixando de lado todos os personagens que a série nos fez apaixonar, Garou Mark of the Wolves é uma obra prima, sendo um dos poucos jogos de luta no qual é dito como "praticamente perfeito".


Se você sentiu a falta de lutadores lendários como Kim Kaphwan, Andy Bogard, Mai Shiranui, Geese Howard e Ryo Sakazaki, não fique preocupado, pois o legado desses personagens estão mantidos, através de seus filhos e alunos. Obviamente a grande estrela do game não poderia faltar e Terry Bogard é o único presente que já apareceu na série anteriormente (Tudo bem, Rock tinha aparecido, mas não como jogável). Porém aqui o protagonista é o filho do maior vilão, trata-se de Rock Howard, o "herdeiro" do homão de Southtown. Porém ele foi criado por Terry Bogard, que teve dó do garoto (E obviamente, viu muito potencial), levando o menino em sua jornada.


Mas não só a história é a chave de sucesso. Graficamente o game é quase que perfeito, assustando em lembrar que o primeiro  game da série foi feito na mesma placa. Pegue esses elementos e misture com uma jogabilidade viciante e músicas empolgantes: Você tem um game de luta que sempre sonhou.

Share by: